24.9.08

O que será de nosso filhos?


Alguns me chama de radical, intolerante ou quadrada, mas a verdade é, como poderemos ser tolerantes com a idéia de que o pecado convive harmoniosamente com o desejo de servir a DEUS? Sim , apenas um desejo pois é impossível estar na luz e nas trevas ao mesmo tempo, caminhar com Cristo e ter o pecado atado no pescoço.

O que não se consegue enxergar é que esta "tolerância" em se viver em cima do muro é algo que já está incutido na mente das pessoas desde a infância, quando manter uma criança sob o controle dos pais significava deixa-las diante da televisão assistindo todo o tipo de programação, alguns desenhos são violentos demais. Os programas infantis são imbecis e exploram a sexualidade. Perguntar a uma criança de 4 ou 5 anos sobre namoro e sexo é uma agressão explicita, mas é tolerado de forma omissa pelos pais e pela sociedade. Outros programas e desenhos são enxertados de figuras mitológicas, figuras místicas, bruxas, feiticeiras, apresentando uma constante e interminável batalha entre o bem e o mal, mas só que o mal ou o bandido chefe nunca perde ou morre. Tudo isso infunde valores distorcidos e a crianças se torna tolerante com sincretismo religioso, além de colocar em questão os valores do bem moral, pois esse bem nunca prevalece.

A educação de nossos filhos é algo sério e que não deve em hipótese alguma ser negociada com valores distorcidos de um sociedade que trocou a boa conversa entre pais e filhos. por alguns instantes, ainda que juntos, diante de uma televisão.

A Palavra de Deus exorta, em Romanos 12.2, para não nos amoldarmos ao padrão deste mundo, mas o que vemos é o mundo inserido e "enxertado" na igreja. Com isso nossas crianças estão aprendendo que a igreja ideal é a igreja "mundanizada". Porém, não podemos nos esquecer que a amizade do mundo é inimizade contra Deus (Tiago 4.4). A verdade é que se não mudarmos o rumo, estamos projetando uma igreja inimiga de Deus para os nossos filhos, quando chegarem a juventude e a idade adulta. O pensamento cristão evangélico não se harmoniza com as filosofias mundanas, mas quando não confrontamos aos enganos do mundo para nos tornamos acessíveis e populares como igreja, nos tornamos, na verdade, sem influencia espiritual e impotentes diante do próprio mundo e do mundanismo.

Cabe á família, como base forte e com sinceros princípios morais, educar e direcionar o seu filho pelo caminho que deve andar (Pv 22:6), sem tolerâncias religiosas mas sendo autênticos, verdadeiros, bíblicos e cumpridores da Palavra de Deus para darmos exemplos, bons exemplos, aos nossos filhos, a fim de construirmos em suas mentes e corações os valores espirituais que influenciarão suas vidas até a velhice, para que nossas crianças permaneçam dentro dos parâmetros das Sagradas Letras, como pessoas humanas, como cidadãos e como servos de Deus, construindo assim um mundo melhor, uma família melhor, uma sociedade melhor.
Aline Rasselen Vera Cruz


Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei muito do seu texto. Realmente nós enquanto mães devemos estar atentas, para algumas informações que chegam aos nossos filhos. Vigiar sempre.
bjs Butterflay